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quinta-feira • 20 de novembro de 2014 |
Mauricio Tarrab, Fabián Naparstek
Prazo para envio de trabalhos coletivos:
12 de outubro de 2014
Vagas limitadas
EIXOS DE TRABALHOS
A psicanálise frente às inúmeras manifestações tóxicas. Compulsões. Adicções receitadas.
O saber científico se organiza em torno da harmonia dos sistemas e da proporcionalidade das funções, conferindo unidade a um corpo que resiste a funcionar segundo tal ideal. Atravessado pela linguagem o corpo pulsional não goza de harmonia. A prescrição de medicamentos leva à cumplicidade: falsa demanda do paciente e falsa resposta. Por que o consumo torna-se ritualístico e, nada pode ser suprimido, mas, acrescentado? “Foraclusão Standard” do sujeito do inconsciente? A ciência diz que a depressão, por exemplo, não tem sentido ela tem uma causa. A psicanálise diz, não, a depressão tem um sentido e esse sentido é a causa.
Cenários urbanos: segregação, espaços e outros discursos.
Há uma grande desordem no real e uma nova ordem simbólica em jogo. A pólis constitui o cenário privilegiado onde se apresentam as multifacetadas expressões da subjetividade pós-moderna, entre elas o consumo abusivo de substâncias. Tribos heterogêneas, espaços demarcados, discursos múltiplos. Lado a lado com o delírio de homogeneização, a segregação e seus efeitos – um dos quais, a violência. Quais as interferências possíveis do discurso analítico nos trilhos urbanos em face a esse desenho?
Violência contra si e suicídios cotidianos: o corpo aviltado; o real em jogo.
Encontramos na clínica um número significativo de sujeitos que colocam o corpo em risco, o corpo aparecendo em sua dimensão de resto, de real para além de sua dimensão imaginária e simbólica. Interessa-nos indagar como pode a psicanálise de orientação Lacaniana contribuir frente a essa manifestação da violência encarnada no corpo.
A droga e a passagem ao ato
Sabemos com Lacan que a passagem ao ato significa a dissolução do sujeito que, por um momento, se torna puro objeto. A experiência analítica com sujeitos psicóticos adictos nos ensina que a passagem ao ato, isto é, o desprendimento do sujeito da sua frágil trama simbólica, acontece com frequência como efeito da interrupção do uso que o sujeito faz da substância. Isto nos faz pensar, para além do furor sanandis, que há usos que permitem ao sujeito fazer uma borda a um gozo deslocalizado, através de uma nomeação, por exemplo: “viciado”. No “Sou viciado” tratar-se-ia, então, de poder definir se o que está em jogo é uma identificação que lhe atribui ao sujeito um lugar na trama social.
Pela equipe da Comissão Científica: Cassandra Dias Farias, Lenita Bentes, Maria Wilma S. de Faria e Oscar Reymundo.
Comissão de Organização: Cassandra Dias Farias; Cristina Nogueira; Daniela Dinardi; Eliane Nunes; Giovanna Quáglia; Lenita Bentes; Maria Célia Kato; Maria Rachel Botrel; Maria Wilma Faria; Oscar Reymundo; Pablo Sauce; Renato Vieira.
Data: | 20 de novembro de 2014 | ||
Horário: | 08:00 às 17:30 hs | ||
Local: | Sede da EBP M.G.
Rua Felipe dos Santos, 588 - Lourdes
Belo Horizonte - MG
30180-160 • Brasil
(31) 3275-3873
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Trabalhos Coletivos | |||
Prazo: | 12 de outubro de 2014 | ||
Formato: | Máximo 7.000 caracteres (incluíndo espaços), fonte Times New Roman, corpo 12 |
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Valor: | R$65,00 | ||
Depósito: | Banco Itaú Agência 4540 Conta 02333-2 |
Após o depósito, enviar o comprovante e a identificação para: ipsmmg@institutopsicanalise-mg.com.br e para mwilma62@gmail.com | |
Vagas limitadas |
PROGRAMA:
- 08:00 - 08:30: Credenciamento
- 08:30 - 09:30: Conferência de Mauricio Tarrab
- 09:30 - 10:00: Debate
- 10:00 - 12:00: Apresentação de trabalhos e debate
- 12:00 - 14:00: Almoço
- 14:00 - 15:00: Conferência de Fabián Naparstek
- 15:00 - 15:30: Debate
- 15:30 - 17:30: Apresentação de trabalhos e debate